Performance

Transformar nossos sonhos em realidade. Concretizar o país em que queremos viver. Acreditamos no potencial extraordinário que podemos alcançar a partir de boas propostas e da mobilização de lideranças da sociedade para colocá-las em prática. A Performance possibilita a concretização das nossas Aspirações.
 
No eixo Performance, que tem como pilares as dimensões econômica, social, ambiental e de governança pública, a conclusão foi que, ainda que tenha havido avanços ao longo do tempo, eles ocorreram em velocidade muito menor do que a desejada.
 
Iniciamos os trabalhos com focos específicos e buscamos identificar pontos críticos e pistas sobre como avançar.
 
1. Produtividade: existe um consenso nos diagnósticos sobre o desempenho econômico do Brasil: a necessidade de se aumentar a produtividade da economia. Por definição, o crescimento do PIB em termos reais é igual ao crescimento em horas trabalhadas mais o crescimento da produtividade do trabalho.
 
Há uma necessidade de reformas estruturais para melhorar o ambiente de negócio (como a reforma tributária), uma maior integração internacional, incentivos para o aumento do investimento privado e em inovação e melhorias na qualidade do sistema educacional brasileiro.
 
2. Inclusão social: a questão-chave da dimensão social é a criação de condições efetivas de mobilidade social que enfrentem nossa desigualdade estrutural e permitam acelerar estratégias de desenvolvimento socioambiental sustentável.
 
O contexto global após a redemocratização e a Constituição de 1988 é de avanços relevantes em diversas áreas sociais. No entanto, os avanços em regra foram lentos, sobretudo diante da ótica dos desafios de uma economia de baixo carbono, da reconfiguração do mundo do trabalho, do final do ciclo da transição demográfica e da estruturação de uma sociedade global do conhecimento.
 
3. Prosperidade ambiental: a situação atual do Brasil em termos ambientais pode ser resumida pelas três principais agendas da dimensão Ambiental do Imagine Brasil: (i) conservação e restauração dos biomas e sua biodiversidade, (ii) melhoria da qualidade das águas e dos solos, e (iii) melhoria da qualidade do ar.
 
De maneira transversal a essas agendas ambientais e com interface com as demais dimensões do Imagine Brasil (social, econômico e governança), estão as agendas da economia verde e inclusiva, com foco na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
 
4. Governança colaborativa: o Brasil aproveita pouco os recursos que produz. Segundo dados do Banco Mundial, o país gera riqueza (12º PIB do planeta), arrecada 17% acima e gasta 20% acima da média dos países de renda média-alta. Não obstante, o Brasil possui um nível de bem-estar praticamente igual ao dos países de renda média-alta e ligeiramente superior à média da América Latina.
 
Dentre as muitas explicações para o hiato entre recursos e bem-estar no Brasil, está a baixa qualidade institucional, abaixo da média dos países de renda média alta; bem abaixo da média OCDE; igual ao da América Latina e a dos países de renda média baixa. Uma gestão pública medíocre é parte deste quadro. Segundo dados do Índice Integrado de Governança e Gestão Públicas do TCU (IGG), a gestão pública brasileira obtém nota 5,2 (entre 0 e 10), com gestão de pessoas, de tecnologia da informação e de orçamento entre as piores notas.
 
Qualquer ganho para a sociedade brasileira relativo a aumento da produtividade, inclusão social e econômica e prosperidade ambiental requererá boa governança num triplo sentido. Primeiramente, demandará boas práticas de governança corporativa, social e ambientalmente responsáveis (em linha com a ideia de ESG), não apenas do setor privado, mas também do terceiro setor e das organizações públicas.

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