Nesse segundo diálogo os participantes foram convidados a refletir sobre o tema da Defesa e Segurança. Estiveram presentes 11 convidados, sendo eles Antônio Carlos Moretti Bermudez, Carlos Bolivar Goellner, Carlos Eduardo de Azevedo, Edson Leal Pujol, Fernando Azevedo e Silva, Flávio Augusto Corrêa Basílio, Ilques Barbosa, Mariana Nascimento Plum, Peterson F. Silva, Raul Jungmann e Sérgio Westphalen Etchegoyen. Foram fornecidos os seguintes questionamentos ao grupo:
Quais são as suas expectativas para o setor de Defesa e Segurança Pública no Brasil até 2030?
Quais são as suas aspirações para o setor de Defesa e Segurança Pública no Brasil em 2030?
Os participantes fizeram discussões em dois grupos separados e, na sequência, realizaram uma reflexão final em plenária. Destacam-se entre as principais contribuições dos especialistas:
1. No geral, as expectativas dos participantes em relação ao futuro não foram muito positivas;
2. Avalia-se que avanços devem ocorrer no mesmo ritmo que acontecem no presente e que ficarão aquém das necessidades de defesa e segurança do país;
3. Acredita-se que serão mantidos os baixos orçamentos para o setor e a consequente falta de capacidade de investimentos;
4. Os reflexos dessa política serão sentidos nas áreas operacionais, nos projetos estratégicos e na indústria de defesa;
5. Na segurança pública, poderá ocorrer aumento na violência e na criminalidade até 2030;
6. As Forças Armadas não podem abrir mão da credibilidade conquistada desde 1985 no país;
7. As aspirações do setor ficam comprometidas diante do baixo envolvimento do poder político e da sociedade com os temas ligados à defesa e à segurança;
8. As Forças Armadas precisam continuar a defender a soberania nacional, em consonância com os preceitos da Constituição. E precisamos ser flexíveis nessa conceituação de soberania, incluindo temas ligados à biodiversidade, às questões climáticas e à estrutura de inteligência do governo;
9. É preciso reforçar os sistemas internacionais de segurança, que estão colocando em risco a estabilidade mundial;
10. O Brasil precisa assumir sua condição de grande potência alimentar e ambiental para garantir sua soberania;
11. O Congresso Nacional deveria priorizar a análise dos documentos de Defesa periodicamente encaminhados à Casa, incluindo os Livros Brancos;
12. A capacidade operacional dos equipamentos das Forças Armadas, que está hoje em torno de 25%, deveria chegar aos 70%.
PARTICIPANTES
Tenente-Brigadeiro do Ar, que se tornou comandante da Força Aérea Brasileira em 4/1/19 ocupando o cargo até março/2021. ...
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Tenente-Brigadeiro do Ar, que se tornou comandante da Força Aérea Brasileira em 4/1/19 ocupando o cargo até março/2021.
General de Exército, traçou sua vida militar baseada nos princípios da ética e da moralidade, dedicando grande parte de sua carreira aos interesses do Exército brasileiro. ...
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General de Exército, traçou sua vida militar baseada nos princípios da ética e da moralidade, dedicando grande parte de sua carreira aos interesses do Exército brasileiro.
Possui graduação em Comunicação Social - Publicidade pela Universidade de Brasília (1996), especialização em Marketing pela FGV-BSB (2000), mestrado em Ciência da Informação ...
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Possui graduação em Comunicação Social - Publicidade pela Universidade de Brasília (1996), especialização em Marketing pela FGV-BSB (2000), mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (2005) e Mestrado Profissional em Defesa e Segurança Interamericana pelo Colégio Interamericano de Defesa (2016). É Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério da Economia (antigo Ministério do Planejamento), em exercício no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR). Atualmente tem estudado sobre Defesa e Segurança Nacional, Relações Internacionais, Relações Civis-Militares e Serviços de Inteligência.
Promovido a General de Exército em 31/3/15, foi designado Secretário de Economia e Finanças. Alguns meses depois, assumiu o Comando Militar do Sul, em Porto Alegre/RS, em sub...
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Promovido a General de Exército em 31/3/15, foi designado Secretário de Economia e Finanças. Alguns meses depois, assumiu o Comando Militar do Sul, em Porto Alegre/RS, em substituição ao General Antonio Hamilton Martins Mourão. Exerceu esse cargo de 26/1/16 a 26/4/18, quando o transmitiu ao General de Exército Geraldo Antônio Miotto. Assumiu a chefia do Departamento de Ciência e Tecnologia em 4/4/18, em Brasília-DF. Em 21/11/18 foi anunciado que assumiria o posto de Comandante do Exército Brasileiro, seguindo a tradição de assumir o oficial mais antigo da ativa. General de Exército, foi Comandante do Exército Brasileiro entre 11/1/19 a 20/4/21.
Assumiu o cargo de Ministro da Defesa do Brasil no Governo Bolsonaro dia 2/1/19 e permaneceu na função até o dia 29/3/21. Atingiu o posto máximo da carreira, em 31/7/14, quand...
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Assumiu o cargo de Ministro da Defesa do Brasil no Governo Bolsonaro dia 2/1/19 e permaneceu na função até o dia 29/3/21. Atingiu o posto máximo da carreira, em 31/7/14, quando foi promovido a General de Exército. Foi do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, cargo que exerceu de 30/3/15 a 23/9/16. Nessa função, foi o responsável pela segurança das Olimpíadas de 2016. Sua última missão no serviço ativo foi a de Chefe do Estado-Maior do Exército, que exerceu de 2/9/16 a 31/8/18. Posteriormente, atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Economista, foi gestor de riscos do Banco do Brasil, professor da Universidade de Brasília onde recebeu o prêmio pesquisador parceiro da imprensa (2012- 2014) e professor titu...
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Economista, foi gestor de riscos do Banco do Brasil, professor da Universidade de Brasília onde recebeu o prêmio pesquisador parceiro da imprensa (2012- 2014) e professor titular do Centro Universitário UDF e do Mestrado em Direito da mesma instituição. No Ministério da Fazenda exerceu a função de assessor econômico do Ministro de Estado da Fazenda e de economista chefe na Secretaria de Assuntos Internacionais, além de ter sido representante do Brasil no G20. Foi representante do Ministério do Planejamento nos Comitês Executivos GECEX e COFIG. Foi Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, representante do Governo Federal no processo de M&A Boeing e Embraer e Secretário Nacional de Segurança Pública. Atualmente é Executivo de Riscos do Banco do Brasil.
Tem uma carreira longa na Marinha do Brasil. Foi Guarda-Marinha (13/12/1976), Segundo-Tenente (31/08/1977), Primeiro-Tenente (30/04/1979), Capitão Tenente (31/08/1981), Capitã...
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Tem uma carreira longa na Marinha do Brasil. Foi Guarda-Marinha (13/12/1976), Segundo-Tenente (31/08/1977), Primeiro-Tenente (30/04/1979), Capitão Tenente (31/08/1981), Capitão de Corveta (31/08/1987), Capitão de Fragata (25/12/1993), Capitão de Mar e Guerra (25/12/1999), Contra Almirante (31/03/2007), Vice-Almirante (31/07/2010) e Almirante de Esquadra (25/11/2014). O Almirante Ilques foi Comandante da Marinha entre 09/01/2019 e 09/04/2021.
Bacharel e Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio). Cursa o Doutorado ...
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Bacharel e Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio). Cursa o Doutorado em Política Internacional no IRI/PUC-Rio. Trabalhou no Ministério da Defesa de 2010 a 2015, na Escola Superior de Guerra de 2015 a 2016, no Centro de Estudos Estratégicos do Exército brasileiro, em 2016, e no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em 2018. Atualmente, trabalha como professora e coordenadora de Relações Institucionais da Escola Superior de Guerra.
Doutor em Relações Internacionais (Universidade de São Paulo - USP, Brasil). É membro convidado do Departamento da Indústria de Defesa (COMDEFESA) da Federação das Indústrias...
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Doutor em Relações Internacionais (Universidade de São Paulo - USP, Brasil). É membro convidado do Departamento da Indústria de Defesa (COMDEFESA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) (2005-2018). É pesquisador (voluntário) no Instituto Pandia Calogeras (IPC, Ministério da Defesa, 2015-2016) e é Pesquisador associado do Laboratório de Estudos das Indústrias Aeroespaciais e de Defesa (LabA & D/UNICAMP, desde 2015) e do Centro de Estudos Estratégicos do Exército Brasileiro (CEEEx/EME, 2016-2018).
Exerceu diversos cargos públicos, sendo eles: Secretário de estado, secretaria de planejamento do governo de Pernambuco (1990/1991); Secretário-executivo (1993/1994); Preside...
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Exerceu diversos cargos públicos, sendo eles: Secretário de estado, secretaria de planejamento do governo de Pernambuco (1990/1991); Secretário-executivo (1993/1994); Presidente do IBAMA (1995/1996); Ministro extraordinário de política fundiária (1996/1999); Presidente do INCRA (1996/1999); Ministro do Desenvolvimento Agrário (1999/2002); Deputado federal (2003/2006); Deputado federal (2007/2010); Vereador do Recife (2012/2014); Deputado federal (licenciado do cargo) (2015/2018); Ministro da Defesa (2016-2018); Ministro da Segurança Pública (2018-2019).
Foi nomeado em 12/3/15 chefe do Estado Maior do Exército (EME). Neste cargo, atuou no início do processo de implantação do Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron) pe...
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Foi nomeado em 12/3/15 chefe do Estado Maior do Exército (EME). Neste cargo, atuou no início do processo de implantação do Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron) pelo Exército em Rondônia, que consistiria em uma rede de sensores instalada ao longo das divisas do país para identificar invasões e crimes registrados na região, como o combate ao tráfico de drogas e armas e contrabando. Dentre as condecorações nacionais e estrangeiras com que foi agraciado, destacam-se: Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito da Defesa, Ordem do Mérito Naval, Ordem do Mérito Aeronáutico, Ordem do Mérito Judiciário Militar, Ordem do Mérito do Ministério Público Militar e Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina.